A nova mini série do Netflix: Self-Made é simplesmente sensacional. Uma história inspiradora de empreendedorismo e empoderamento feminino. Eu listei 3 lições que podemos aprender com a série:
1. AUTENTICIDADE
Filha de pais recém libertos da escravidão, Sarah, mais conhecida como Madam C. J. Walker, é considerada a primeira mulher a ficar milionária nos EUA, do zero. A primeira lição que podemos perceber com a série é a sua AUTENCIDADE. Sarah era uma mulher muito a frente de seu tempo e extremamente DESTEMIDA. Mesmo vivendo no mundo dos homens, onde a mulher ocupava um segundo plano na sociedade, ela não tinha medo de lutar pelo que acreditava. Quando precisou enfrentar homens poderosos pra preservar seus valores, ela o fez sem hesitar, mesmo sabendo que aquilo poderia distanciá-la do seu sonho de construir uma fábrica. Lutou também contra os padrões de beleza na época. Sua marca não era representada por uma jovem bonita, mas sim por todos os tipos de beleza negra, isso é ser autêntica.
2. STORYTELLING
Logo no início, Sarah descobre o poder de contar sua história para vender seu produto. Sarah trabalhava como lavadeira e teve um problema muito grave de queda de cabelo, chegando a ficar careca, devido a alergias ao sabão. Neste contexto, ela conhece uma empresária do ramo de cosméticos e foi aí que ela começou a usar produtos milagrosos que fizeram seu cabelo crescer novamente e decide tentar vender esses produtos contando a sua história de vida.
Sarah percebe a dificuldade de vender porta a porta e a partir do momento que ela começa a contar a história de como seu cabelo cresceu, ela se conectou com outras mulheres negras que sofriam do mesmo problema e começou a vender rapidamente os produtos. STORYTELLING é uma poderosa ferramenta de venda.
3.PROPÓSITO DE MARCA E COMUNIDADE
No final da série, após ter sua fábrica e seus negócios expandidos por toda América, ela reflete sobre seu propósito de marca, afirmando que desde o início seu desejo era ajudar mulheres negras, que na época eram extremamente menosprezadas pela sociedade, a terem um futuro e conquistar sua liberdade. Por isso, ela rejeita uma grande proposta comercial farmacêutica em prol do seu propósito de marca, mantendo assim suas vendedoras porta a porta. E nesse momento ela percebe que já tem um exército de mulheres negras fortes e empoderadas que vão ajudá-la a expandir sua marca. Aqui, ela poderia até não saber, mas já estava praticando o marketing de comunidade, fidelizando suas colaboradoras e criando toda uma comunidade leal ao redor da sua marca.
E ai gostaram?? Concordam? Que outro insight você teve com a série? Comenta aqui embaixo!!